“Miguel Torga nasceu
em São Martinho de Anta, Vila Real, Portugal, no dia 12 de agosto de 1907.
Ingressou no Seminário de Lamego, mas com 13 anos emigrou para o Brasil, onde
trabalhou na fazenda de um tio, em Minas Gerais. De volta a Portugal, em 1925,
cursou o Liceu e em seguida ingressou no curso de Medicina, em Coimbra.
Em 1928 estreou na
literatura com o volume de poesias “Ansiedade”. Em 1930, ainda na poesia,
publicou “Rampa” (1930). Em 1933 concluiu o curso de Medicina e passou a
exercer a profissão em sua cidade natal. Em 1941 muda-se definitivamente para
Coimbra. Com sua personalidade individualista, não se ligou a nenhuma escola
literária, nem manteve contato com os círculos culturais portugueses.
Em suas obras Miguel
Torga mostra a forte ligação com sua terra natal, com Portugal e mesmo com a
Península Ibérica. Reflete as apreensões e angústias de seu tempo. Sua denúncia
dos crimes da Guerra Civil Espanhola e de Franco valeu-lhe a apreensão de
algumas de suas obras pela censura e mesmo sua prisão pela polícia portuguesa.
Contista,
romancista, ensaísta e dramaturgo, escreveu mais de cinquenta obras, entre
elas, destacam-se: “Contos da Montanha” (1941), “O Senhor Ventura” (1943),
“Libertação” (1944), “Vindima” (1945), “O Paraíso” (1949), “Portugal” (1950),
“Poemas Ibéricos” (1952) e “Penas do Purgatório” (1954). Faleceu em Coimbra,
Portugal, no dia 17 de janeiro de
Fonte:https://www.pensador.com/autor/miguel_torga/biografia/
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