“(…)O Dia dos
Namorados ou Dia de São Valentim é comemorado um pouco por todo o mundo,
geralmente a 14 de fevereiro. No Brasil, a data surge a 12 de junho, no dia que
antecede o dia de homenagem ao padroeiro dos casamentos, Santo António.
Neste dia é demonstrado o carinho, amor e reconhecimento entre casais. As
imagens que se associam a este festejo são de corações e de cúpidos, sendo a
cor predominante o vermelho e as flores magistrais, as rosas. Dia de São
Valentim, ou Dia dos Namorados, remonta à história de que um bispo, de nome
Valentim, que durante o século III, lutou contra as ordens do imperador Cláudio
II, que tinha proibido a realização de casamentos durante as guerras,
acreditando que os solteiros seriam melhores combatentes e que se concentrariam
mais facilmente na guerra e na vida militar.
Contra a ordem do imperador, o bispo continuou com a celebração de matrimónios.
Quando a prática foi descoberta, foi preso e condenado à morte. Enquanto preso,
eram vários os jovens anónimos que, em demonstração de apoio e compaixão, lhe
enviavam flores e bilhetes, afirmando continuarem a acreditar no amor,
explicando assim a troca de postais e cartas que se proliferou até à
atualidade. Durante o seu período encarcerado, conta a lenda que o bispo se
apaixonou pela filha cega de um carcereiro e que, milagrosamente, lhe devolveu
a visão. Antes da sua execução, Valentim escreveu uma mensagem de despedida na
qual assinou como “Seu Namorado” ou “De seu Valentim”. O dia da sua execução
tornou-se num tenebroso dia de jejum, em sua homenagem.
A associação com o amor e o romantismo chega-nos depois do final da Idade
Média, durante o qual o conceito de amor romântico foi formulado. “
Fonte:https://www.natgeo.pt/historia/2020/02/dia-de-sao-valentim-uma-lenda-repleta-de-tradicao
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