- A metodologia Flipped Classroom (adiante designada por “Sala de aula invertida”) é uma tentativa de fazer uso das infraestruturas tecnológicas, dos recursos digitais e do estilo de vida dos nossos alunos, para promover um ensino diferenciado e promotor de oportunidades e de aprendizagens significativas, procurando fomentar a autonomia e a flexibilidade ao ritmo de aprendizagem de cada um, de forma a alcançar o sucesso educativo e o desenvolvimento académico dos alunos. (Ler mais)
- Desenho de planos individuais de trabalho – sugere-se que sempre que necessário os professores desenhem planos de trabalho individuais com os seus alunos, estimulando que os próprios sejam criados pelos alunos, sob orientação do professor, tendo como suporte as Aprendizagens Essenciais de cada disciplina. Estes planos individuais devem ser desenvolvidos para um período específico de tempo, por exemplo, uma semana ou duas. Nesse plano deve registar-se a identificação das tarefas bem como a previsão de realização das mesmas e respetivos mecanismos de interação entre aluno e docente. No final de cada semana, os alunos, com a ajuda do professor, registam os respetivos níveis de desempenho, face ao trabalho pré-estabelecido. O apoio a disponibilizar pelo professor a cada aluno, pode ser realizado através da plataforma de ensino e aprendizagem da escola / agrupamento, de e-mail ou através da realização de uma videoconferência. Se tal não for possível, devem ser encontradas outras formas de comunicação, em diálogo com as Direções das escolas e dos agrupamentos.
- Sessões Coletivas - sugerem-se momentos pré-determinados de trabalho coletivo, uma hora por semana por exemplo, sempre em articulação com o DT nos 2.º e 3.º ciclos e secundário, ou por iniciativa do professor titular no 1.º ciclo, no decurso do qual se desenvolvem atividades de cada disciplina ou atividades interdisciplinares ou de cada componente do currículo, no caso do 1.º Ciclo. Sublinha-se que estas sessões devem ser realizadas na modalidade síncrona, mas previamente articuladas, nos casos dos 2.º e 3.º ciclos e secundário com os respetivos DT para que se realizem sem sobrecarga para os alunos. Caso não seja possível a utilização da Internet para a realização destas sessões, devem os docentes procurar, junto das Direções, formas alternativas de manter o contacto com os alunos.
- Comunicação de Projetos de Trabalho – Sugere-se a criação de um tempo semanal de comunicação para apoio aos grupos de alunos que desenvolvem projetos. Neste tempo, os elementos do projeto dinamizam a apresentação da informação do modo mais interativo possível e recebem feedback dos colegas da turma e dos professores. Sempre que possível, devem ser utilizadas ferramentas digitais de colaboração que permitem a partilha síncrona dos trabalhos em apresentação. Caso o docente identifique dificuldades de realização das tarefas definidas no âmbito da concretização do projeto, deverá aportá-las ao plano individual de trabalho dos alunos em causa.
- Avaliação por pares - A avaliação por pares consiste em submeter um trabalho aos comentários e sugestões de um ou mais colegas. A avaliação por pares pode ser utilizada como processo de avaliação formativa ou sumativa.Na revisão por pares que incida numa avaliação formativa, o foco deverá centrar-se nas necessidades dos alunos, enquanto que na revisão por pares que incida numa avaliação sumativa, o foco deverá estar no resultado.
Texto retirado na íntegra de: https://apoioescolas.dge.mec.pt/index.php/node/914
Sem comentários:
Enviar um comentário