UM
AUTOR POR MÊS
Este é o mês de…
ENID BlYTON (1897 – 1968)
“Enid Mary Blyton nasceu a 11 de agosto de
1897, num minúsculo apartamento de Lordship Lane, em East Dulwich, no sul de
Londres, e morreu a 28 de novembro de 1968, numa casa de repouso, para onde a
doença de Alzheimer a arrastara. Uma das autoras de literatura infantil e
juvenis mais célebres mundialmente, Enid Blyton estudou para ser professora
primária, em Ipswish High School. Mais tarde, apercebeu-se que ser professora
não era a sua vocação, por isso começou a escrever. Mas como no início teve
dificuldades em encontrar uma editora, não deixou de ser professora. O seu
primeiro poema Have You?, foi publicado em 1917 na Nash’s Magazine. O seu
primeiro livro Child Whispers, uma coleção de versos, surgiu em 1922. Seguiu-se Real Fairies: Poems (1923), Responsive Singing Games (1923),
The Enid Blyton Book of Fairies (1924), Songs of Gladness (1924) e The Zoo Book
(1924). Em
1924 casou-se com o editor do departamento de livros da George Newnes, Hugh
Pallack. Em 1931 teve a sua primeira filha, Gillion e, 4 anos depois, Imagen.
Em 1938, surgiu a primeira grande aventura juvenil The Secret Island, seguiu-se
Os Cinco, Os Sete, as séries Mistério e o livro Barney’ Mystery. Durante a
Segunda Guerra Mundial, Blyton conseguiu que os seus livros fossem impressos,
apesar da censura existente. Em 1940, foram
impressos onze livros com o seu nome, incluindo The Secret of Spiggy Holes,
Twenty-Minute Tales, Tales of Betsy May e The Children of Cherry Tree Farm. Com
o pseudónimo de Mary Pollock, escreveu Three Boys and a Circus e Children of
Kidillin. Enid
Blyton e o seu marido divorciaram-se em 1942. Passado alguns meses, escreveu Os
Cinco na Ilha do Tesouro. No ano seguinte, casou novamente, mas agora com
Kenneth Waters, e a partir daí começou a escrever mais. Em 1949, Blyton
publicou Little Noddy Goes to Toyland, uma história de um pequeno brinquedo que
acaba sempre por se envolver em confusões. As vendas excederam as expectativas
e outros livros de Noddy com diferentes tamanhos e tipos sucederam-se
rapidamente. Entre 1950 e 1960, Blyton foi atacada pela crítica e várias
sanções foram impostas aos seus livros devido ao vocabulário limitado, tendo
sido lançados, inclusive, rumores de que Blyton não era autora de todos os seus
livros. No início dos anos 60,
a falta de concentração de Blyton foi acrescida pela
doença. Blyton morreu a 28 de Novembro de 1968 em Hampsted. Era capaz de acabar
uma aventura dos Cinco com 50 000 palavras numa semana. Foi criticada pelos
pedagogos devido aos estereótipos social, racial e sexual. Publicou mais de 600
livros infantis e juvenis. As suas obras foram traduzidas em cerca de 70
línguas e até 1980 foram vendidos mais de 60 milhões volumes. No final de 1990,
mais de 300 títulos de Blyton eram ainda impressos, incluindo edições como os
Cinco, nos
últimos meses da sua vida. “
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