História da Princesa Santa Joana
Infanta D. Joana de Portugal, pintada por Nuno Gonçalves |
Foi Regente do reino na ausência de seu pai, quando este e o seu irmão partiram para o norte de África, em 1471. Em Setembro, do mesmo ano, quando regressaram, D. Afonso V, o Africano, anuiu ao desejo de D. Joana ingressar num convento. Depois da passagem por algumas instituições religiosas, nomeadamente pelos conventos de Odivelas e de Santa Clara, em Coimbra, acabou por se decidir pelo Mosteiro de Jesus, na vila de Aveiro. Entrou no referido convento a Julho de 1472, onde veio a professar em 1475.
Após a morte de seu pai e o nascimento de D. Jorge, fruto de uma relação adulterina de D. João, em 1481, o novo Monarca pediu licença à Santa Sé para que o bastardo fosse confiado a D. Joana, no Mosteiro de Jesus. Quatro anos mais tarde, em 1485, recebeu de seu irmão o “senhorio de Aveiro” com “todas as rendas e direitos reais”, os quais revertiam para seu uso próprio ou do convento. A sua presença ia marcando profundamente a história do mosteiro. Faleceu aos trinta e oito anos de idade, no dia 12 de Maio de 1490, data, que séculos mais tarde, se tornou feriado municipal na cidade. Considerada pelo povo como sua grande protetora, a 4 de Abril de 1693, o culto à Princesa Santa Joana foi confirmado pelo papa Inocêncio XII (beatificação) e, em 1965, foi considerada, oficialmente, padroeira da cidade e Diocese de Aveiro.
Faleceu aos trinta e oito anos de idade, no dia 12 de Maio de 1490, data, que séculos mais tarde, se tornou feriado municipal na cidade. Considerada pelo povo como sua grande protetora, a 4 de Abril de 1693, o culto à Princesa Santa Joana foi confirmado pelo papa Inocêncio XII (beatificação) e, em 1965, foi considerada, oficialmente, padroeira da cidade e Diocese de Aveiro (…). “
Fonte: https://www.cm-aveiro.pt/
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